4/11/2006

O Urso Faminto

Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época era de escassez. Porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores. Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, dirigiu-se para uma grande fogueira, ainda ardendo em brasas e dela tirou uma enorme tina de comida. Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando a comida. Enquanto abraçava a tina, começou a perceber algo lhe atingindo. Na verdade, era o calor da tina que o estava queimando Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a tina encostava .O urso nunca havia experimentado aquela sensação; interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida. Então, começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a tina quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia. Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso, praticamente sentado, recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. Ele tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na tina e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo. Quando terminei de ouvir esta história do mestre Jomano, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor; nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes. Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos. Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prossseguir. Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder. Solte a tina, solte a tina... Quando soltá-la, perceberá que você pode libertar-se e que, com certeza, tudo vai dar certo. Autor desconhecido. (Contribuição do Irmão José Alves Bispo)

4/05/2006

É Preciso Voar!

Uma águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho.Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões.Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair?, pensou ela.O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso.Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes.E, se justamente agora, isto não funcionar?, ela pensou.Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento.Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final: o empurrão.A águia encheu-se de coragem.Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida.Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia.O empurrão era o melhor presente que ela podia oferecer-lhes.Era seu supremo ato de amor.Então, um a um, ela os precipitou para o abismo.E eles voaram! Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia.São elas que nos empurram para o abismo.E quem sabe não são elas, as própria circunstâncias, que nos fazem descobrirque temos asas para voar.

Cordeiros de Deus e não de Homens!

Um dia, um bezerro precisou atravessar a floresta virgem para voltar a seu pasto. Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas... No dia seguinte, um cão que passava por ali, usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta. Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praquejando, até com um pouco de razão... Mas não faziam nada para mudar a trilha. Depois de tanto uso, a trilha acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em, no máximo, uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro. Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo, e posteriormente a avenida principal de uma cidade. Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole, e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro... centenas de anos antes... Os homens tem a tendência de seguir como cegos por trilhas feitas por pessoas inexperientes, e se esforçam de sol a sol a repetir o que os outros já fizeram. Contudo, a velha e sábia floresta ria daquelas pessoas que percorriam aquela trilha, como se fosse um caminho único... Sem se atrever a mudá-lo. Muitas vezes nos chamam de ousados , chatos , cri-cri , metidos , etc. pois temos ousado por caminhos novos, pois quando nos falam que devemos seguir aquele caminho pois todos estão indo por ali e não sentimos paz no coração , buscamos a resposta do alto , os conselhos de Deus e através dEle , por Ele e com Ele à nossa frente seguimos novos desafios.
Sempre digo que não devemos ser cordeiros de homens , mas cordeiros de Deus.
Que a Graça, o Amor, a Paz e a Virutude do nosso Senhor Jesus Cristo vos sejam dadas por intermedio do Espírito Santo!
Valmerson (Ministério Guerreiros em Santidade)